domingo, 24 de abril de 2011

Felicidade


   Felicidade é algo muito subjetivo. Cada pessoa tem sua maneira de interpretá-la. Porém, um erro que cometemos é confundir felicidade com prazer, pois felicidade é estarmos em harmonia com nós mesmos, e com quem está a nossa volta.
   Quando procuramos saciar nossas paixões e vontades, elas criam complexibilidade e escondem a simplicidade da vida. Mas se controlamos nossas emoções, a vaidade, a gula, a necessidade por prazer, passamos a observar coisas mais simples. Como os amigos, a família, a natureza...
   A partir do momento que nos colocamos no lugar do próximo, respeitando-os, criamos um elo mais forte com as pessoas desconhecidas, que é um dos princípios do amor fraternal. No início, mesmo contra a vontade, estaríamos agindo corretamente, e essa simples atitude começaria a passar por cima dos sentimentos e das sensações ruins, que acabamos confundindo em estarmos infelizes.
   Respeito, consideração, humildade podem até ser comparados ao prazer, mas seu resultado não acaba, não regride...  É algo espiritual, assim como a felicidade, e diferente de prazeres que vêm e vão, são momentâneos.
   Só quando damos valor à vida, sentimos que o propósito de tudo é o amor, e não objetivos cumpridos, é que conseguimos sorrir à toa, não precisamos de objetivos para saciar prazeres. Somos felizes de verdade. 

2 comentários:

  1. Se a felicidade é algo subjetivo, ou seja, cada pessoa tem seu modo de interpretá-la, então uma pessoa não pode interpretá-la como objetivos não atinjidos?
    Não é preciso deixar de lado o fator |> objetivos não cumpridos <| para darmos valor à vida e sermos felizes de verdade.

    ( quero sua opinião sobre isso. ) [:

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