domingo, 24 de abril de 2011

Felicidade


   Felicidade é algo muito subjetivo. Cada pessoa tem sua maneira de interpretá-la. Porém, um erro que cometemos é confundir felicidade com prazer, pois felicidade é estarmos em harmonia com nós mesmos, e com quem está a nossa volta.
   Quando procuramos saciar nossas paixões e vontades, elas criam complexibilidade e escondem a simplicidade da vida. Mas se controlamos nossas emoções, a vaidade, a gula, a necessidade por prazer, passamos a observar coisas mais simples. Como os amigos, a família, a natureza...
   A partir do momento que nos colocamos no lugar do próximo, respeitando-os, criamos um elo mais forte com as pessoas desconhecidas, que é um dos princípios do amor fraternal. No início, mesmo contra a vontade, estaríamos agindo corretamente, e essa simples atitude começaria a passar por cima dos sentimentos e das sensações ruins, que acabamos confundindo em estarmos infelizes.
   Respeito, consideração, humildade podem até ser comparados ao prazer, mas seu resultado não acaba, não regride...  É algo espiritual, assim como a felicidade, e diferente de prazeres que vêm e vão, são momentâneos.
   Só quando damos valor à vida, sentimos que o propósito de tudo é o amor, e não objetivos cumpridos, é que conseguimos sorrir à toa, não precisamos de objetivos para saciar prazeres. Somos felizes de verdade. 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A arte da educação.

  Já pararam para se perguntar de fato porque a educação é tão importante no sécXXI ?   
Irei partir do princípio de que as pessoas só cobram , mas não se questionam.
  Como acabei de dizer , as pessoas não tem o  costume de se questionar, faltam-lhes a  mania de perguntar o "porque" ou "porque não"...  
"O conhecimento pronto estanca o saber e a dúvida provoca a inteligência"(Vigotsky, 1987).
  Os professores que fazem perguntas sobre a matéria em classe, estimulam um stresse no aluno, o stresse da dúvida. 
"Todos os grandes pensadores foram grandes perguntadores. As grandes respostas emanaram das grandes perguntas" (Augusto Cury, 2003).
  Com o costume dos professores de interrogar, os alunos perdem o medo de se expressar, aprendem a discutir as ideias, e o mais importante para o seu bem estar, aprendem a viajar para dentro de si mesmos. Se perguntam diariamente porque estão angustiados, irritados, solitários. Tornando-as pessoas equilibradas, que sabem intervir em seu próprio mundo, sabem controlar seus pensamentos. Diminuindo muito a ansiedade.
  Na minha concepção  a educação é dividida em 3 partes. Todas influenciadas por um agente externo.
A primeira já citei no início. Que é a educação nas escolas. Uma boa dica para revolucionar a educação não só no Brasil , mas no mundo, que tirei do livro ''Pais brilhantes , Professores fascinantes "de Augusto Cury. Assim como nesse livro ele também cita sobre a humanização do conhecimento e música ambiente em sala  de aula.
  Para quem não entendeu o que significa "humanizar o conhecimento", ele quis dizer que todos os professores deveriam antes de dar um conhecimento pronto para o seu aluno, falar sobre os grandes pensadores que foram responsáveis por essa conquista. Um exemplo seria antes de ensinar as teorías descobertas por Albert Einstein, contar para a turma sua história, como que foi para Einstein descobrir essas teorias, como era sua vida , sua determinação ao conseguir fazer tal descoberta. E não podendo esquecer que tal descoberta surgiu de grandes perguntas.
  A outra ideia de música ambiente em sala  de aula está diretamente ligada a 3º parte da educação. Então, logo que eu começar a escrever essa parte , retomarei nesse assunto.
  A 2º parte é a educação em casa (dos familiares).Essa é a parte mais difícil entre as 3. Pois para que tenhamos êxito, além da nossa espécie ter uma dependência intensa de seus progenitores, os familiares tem que ser equilibrados, se não são, acabarão passando suas angustias, ansiedades, até mesmo doenças psicológicas para as crianças. Uma falha nesse processo educacional pode repercutir por muitas gerações.
  Assim como os professores humanizam o conhecimento, os pais também tem que se humanizar, cruzar suas histórias com as dos filhos. Se  os pais tiverem coragem não só de contar-lhes  suas vitórias, mas também  suas derrotas e dificuldades, de uma certa forma isso servirá de aprendizado para o seu filho.
"Os pais que se preocupam em dar a sua história aos seus filhos se tornam inesquecíveis"(Augusto Cury).
Existe  uma relação direta entre "história" e 'bens materiais". Os pais que contam para os filhos histórias, conseguem mostrar para os filhos uma parte da vida ainda não descoberta, um mundo mais colorido, com mais experiências, sentimentos... Fora do mundo que os jovens  estão acostumados, um mundo alucinado, de crianças deprimidas com pouca coisa. Quando os pais substituem suas histórias por presentes(bens materiais) com frequência, não só está tirando a grande determinação de seu filho, mas também está criando um jovem com prazeres momentâneos, que não  dão valor as pequenas coisas da vida, que só sabem manipular os pais para conseguir com facilidade o que querem.
  E por fim, a 3º parte, o que eu chamo de auto-educação, onde aprendemos coordenar nossos pensamentos, a arte do bom senso. Como falei anteriormente sobre a "música ambiente em sala de aula", essa técnica  é utilizada pois cria um forte grau de emoção na pessoa, facilitando a memorização do indivíduo. Assim como essa técnica também utilizada para a educação, a emoção pode se tornar fatal em alguns casos. Traumas podem levar a suicídios, depressões profundas, um dia ou anos de tratamentos psicológicos. A primeira maneira de superar esses traumas é saber administrar seus pensamentos, saber que somos autores de nossas próprias histórias.
"Tudo que é registrado não pode mais ser deletado, apenas reeditado através de novas experiências sobre experiências antigas.E a emoção define a qualidade do registro"(Augusto Cury).

Assim como viver é uma arte, a  educação, o bom senso, amar também são uma arte. Todas nessecitam de um estudo.